Na sessão ordinária desta segunda-feira (25) o Secretário Municipal de Obras, Infra Estrutura Rural e Serviços Urbanos de São Jorge d’Oeste, Sr. Adir Antônio Marafon, usou a tribuna da Casa de Leis para responder alguns questionamentos dos moradores que frequentemente procuram os vereadores para relatar situações do cotidiano do município.
O secretário iniciou falando do urbanismo, admitindo que no momento o mesmo não está à altura do que precisa estar, mas que estão trabalhando para melhorar. “Nós não temos mais a empresa terceirizada que custava em torno de R$ 45 mil mensais, estamos trabalhando apenas com os funcionários. O valor economizado até agora dá em torno de R$ 450 mil”, justificou acrescentando que foi adquirida uma máquina que fará o corte de galhos e varredura.
Um assunto recorrente nas sessões são as fossas. Os dejetos eram descartados próximo ao Cemitério Municipal, o que causou duas notificações.
De acordo com secretário, foi aberto uma outra fossa num terreno próprio do município longe de moradores e em seguida houve uma denúncia que resultou em mais uma notificação pelo Ministério Público e Instituto Água e Terra (IAT).
Diante da situação, ainda de acordo com o secretário, alguns municípios vizinhos foram procurados para ver a possibilidade de receber os dejetos, mas a maioria não tem capacidade de recebimento.
Questionado pelo vereador Rodrigo Dalmolin (MDB) sobre como resolver a questão das fossas, o secretário afirmou que estão trabalhando para agilizar as obras da Estação de Tratamento de Esgoto. “Mas se fugir da previsão, março de 2022, e nós não conseguirmos um local adequado para o descarte, nós vamos precisar comprar um caminhão. Nós estamos levantando várias situações e o único município que talvez possa receber um percentual é Verê”, destacou explicando que ao município deverá arcar com os custos do transporte e um valor ao município que se dispor para receber o material.
Ainda questionado pelo parlamentar sobre a limpeza urbana e como a economia gerada pela dispensa da empresa terceirizada que fazia o trabalho vai voltar em benefício aos cidadãos, o secretário reafirmou que a máquina adquirida fará o trabalho com mais agilidade e menos custos de manutenção e mão de obra.
Em relação a terraplanagem da Piracanjuba, o secretário afirmou que o serviço está sendo feito apenas com o maquinário do município. “Nós pegamos o trabalho com cerca de 12% de execução e agora estamos com cerca de 80%. As vezes faltou alguma coisa para atender o cidadão, mas a maioria dos pedidos não se encaixa na lei (como abertura de açudes, por exemplo)”, finalizou.
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